khamsa

Publico: Encontros da Imagem regressam a olhar para o futuro do planeta e da cultura

Encontros da Imagem regressam a olhar para o futuro do planeta e da cultura

A 33.ª edição do festival volta a Braga – e estende-se a Barcelos, Guimarães e Porto – com 49 exposições, em busca de respostas para as grandes inquietações da actualidade.

Ana Marques Maia

14 de Setembro de 2023, 8:25

Encontros da Imagem regressam a olhar para o futuro do planeta e da cultura
Estão em marcha os últimos preparativos para a inauguração, esta sexta-feira, 15 de Setembro, da 33.ª edição do festival internacional de fotografia Encontros da Imagem, este ano dedicados ao tema Ensaio Para o Futuro. A representatividade, a inclusão, a sustentabilidade ambiental e os movimentos sociais, que têm sido mote de inúmeros festivais de fotografia e eventos de artes visuais por todo o mundo ao longo dos últimos anos, atravessam as 49 exposições e instalações distribuídas por 24 espaços das cidades de Braga, Guimarães, Barcelos e Porto.

https://www.publico.pt/2023/09/14/culturaipsilon/noticia/encontros-imagem-regressam-olhar-futuro-planeta-cultura-2063257

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Encontros da Imagem regressam a olhar para o futuro do planeta e da cultura
A pandemia, momento que forçou uma reflexão colectiva acerca do futuro do planeta e da humanidade, precipitou a escolha das temáticas da presente edição, refere ao PÚBLICO Simone Almeida, que, em conjunto com Carla Bacelar e Noora Manty, dirige o festival. “Sabemos que não estamos bem, que a nossa sociedade não é funcional, que estamos a sobreexplorar o planeta, e quisemos, através dos trabalhos que seleccionámos, propor uma reflexão em torno de novas formas de organização, de modos de vida e de criação.”

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Encontros da Imagem regressam a olhar para o futuro do planeta e da cultura
O conceito de “monstruosidade” traspassa o trabalho de Diego Moreno, assim como o do fotógrafo suíço Matthieu Croizier, que utiliza o seu corpo de forma performativa para construir “uma carta de amor ao anormal, uma renúncia à normalidade” com base em auto-retratos – um acto de resistência ao estigma associado à comunidade LGBTQI+, de que faz parte. A comunidade queer encontra também representação nos trabalhos de Pauliana Valente Pimentel, que se debruçou sobre a cidade de Braga para encontrar os seus sujeitos fotográficos, e de Victoria Jung, que documentou a realidade de exclusão experienciada pelos autodenominados “queerdos” de Nova Orleães, nos Estados Unidos.

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Envolver o público

Em paralelo às exposições, o festival lança anualmente três open calls – Emergente, Discovery Award e Photobook – que têm como objectivo a captação de talento emergente e a distinção dos melhores fotolivros do ano. “Recebemos, este ano, 853 candidaturas de 59 países”, um número superior ao de edições anteriores, sublinha Simone Almeida.

O primeiro prémio, Emergente, no valor de cinco mil euros, é atribuído com base em leitura de portfólios, um evento que se realiza estas quinta e sexta-feira no Theatro Circo, em Braga, e que dá a 75 fotógrafos em início de carreira a oportunidade de apresentarem os seus projectos a especialistas. Este ano, o evento conta com a presença de Sarah Gilbert, editora de fotografia do jornal britânico The Guardian. O prémio Discovery concede a 30 fotógrafos a oportunidade expor no festival, a par dos artistas convidados, em formato físico ou através de projecção, e concede a um deles o prémio de mil euros.

Para além disso, haverá várias conferências dedicadas à fotografia, visitas guiadas às exposições, apresentações de livros, ciclos de cinema e mais exposições de rua. “O festival é muito conhecido internacionalmente, existe há mais de 30 anos e já é uma referência, mas por vezes é difícil estabelecer a ponte com as pessoas que vivem em Braga”, aponta Simone. “Queremos apostar numa maior interacção com elas, queremos envolvê-las nos Encontros. Esse é o objectivo principal desta edição.”

Unseen 2023 bookmarket: book signing with France photobooks / actes sud

UNSEEN AMSTERDAM BOOK MARKET
Retrouvez France PhotoBook à Amsterdam, au salon @unseenamsterdam du 22 au 24 septembre ! Vernissage le jeudi 21 septembre 🥳
Ne manquez pas la signature de @juliagatphotography sur notre stand, le jeudi 21 septembre à 19h30, pour son livre "Khamsa Khamsa Khamsa", paru aux éditions @actessud ✨
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Join us in Amsterdam, at @unseenamsterdam , from September 22 to 24 !
Opening on Thursday, September 21 🥳
Don't miss @juliagatphotography signing on our booth, on Thursday, September 21 at 7:30pm, for her book "Khamsa Khamsa Khamsa", published by @actessud ✨

Finalist Discovery Awards Encontros Da Imagem festival, braga 2023

15.09 —28.10.23
Museu D.Diogo de Sousa
R. dos Bombeiros Voluntários s/n
Tuesday→Sunday: 10:30am–5:30pm

Encontros da Imagem, with over 30 years of existence, is a non-profit Cultural Association that organizes Encontros da Imagem – International Festival of Photography and Visual Arts in the city of Braga, Portugal. The festival promotes classic and contemporary photography through the exhibition of works by established and emerging authors.

The award Discovery Awards 2023 aims to show and give visibility to photographers and photographic projects that are not yet well known in the field. Every year, around thirty photographers are selected, with half having exhibitions at the festival and the other half having their work presented in a projection format. The screening of the 15 selected photography projects takes place at the Galeria do Largo do Paço between the 15th of September and the 28th of October. The exhibitions are distributed through various spaces according to the two themes Environmental Futures and Cultural Futures.

Finalists in exhibition: 
Agnieszka Sejud - Mimesis
Akshay Mahajan - People of Clay
Chloé Milos Azzopardi - Non technological Devices
Cinzia Romanin - Transcendence
Davide Degano - Romanzo Meticcio
Emilia Pennanen - Mirage
Gabriele Cecconi - TiàWùK
Glauco Canalis - The darkest the night, the brighter the stars
Hahn & Hartung - Mother of Water
Julia Gat - Khamsa khamsa khamsa
María Sánchez Martín - Wastelands
Marta Bogdanska - SHIFTERS
Toma Gerzha - ctrl + r

‘Khamsa khamsa khamsa’ — “five” in Arabic, repeated three times like a protective incantation — is an autobiographical visual narrative in the form of a family archive. At first glance, it is where Julia Gat tells the story of her childhood and adolescence growing up with four brothers and sisters educated by alternative teaching methods. 

However, underneath images that look like a family album, a photographer’s writing emerges. Julia Gat tells her story by gradually defining how she sees the faces and growing bodies of those around her, sometimes in peaceful Mediterranean landscapes. Portraits of friends and domestic scenes punctuate the work, which is structured around five protagonists: sisters Sara and Nina, brothers Michael and Jonathan, and Julia, the fifth sibling, who projects herself onto them behind her lens. “When I was ten, I promised myself never to forget how children see the world,” she says. “Everything’s new. Imagination blends in with reality and the unknown is exciting.” Documenting her everyday life is the running thread of the artist’s work, allowing her to connect the adult photographer to her childhood sensibility.

Pennings Foundation: #47 Harry Penningsprijs 2023

Ter ere van het eerste lustrum (2018-2023) van Pennings Foundation in Eindhoven wordt voor de zesde keer de Harry Penningsprijs uitgereikt. De prijs is verbonden aan de naam van de oprichter van een van de eerste fotogaleries van Nederland en dient om startende fotografen of kunstenaars die fotografie of video als medium gebruiken een kans te geven zich te onderscheiden en te presenteren. De prijs was het cadeau van Petra Cardinaal aan Harry Pennings toen zij in 2006 Galerie Pennings overnam. In 2017 nam zij het initiatief tot Pennings Foundation, een platform voor fotografie en video.

Op verzoek van Pennings Foundation hebben tien experts op het gebied van (kunst)fotografie drie kandidaten voorgedragen, opgeleid aan een kunst- of fotoacademie en wonend in Nederland of België. Uit de longlist van kandidaten heeft een jury een shortlist samengesteld van negen genomineerden voor de prijs. De jury wordt gevormd door: Hendrik Driessen (curator en voormalig directeur van Museum De Pont), Roos Schouw (hoofdredacteur Focus) en Martijn van de Griendt (fotograaf).

De genomineerden voor de Harry Penningsprijs 2023 zijn: Bebe Blanco Agterberg, Wiosna van Bon, Eliza Bordeaux, Laura Chen, Jasper van den Ende, Julia Gat, Esther Hovers, Rick van der Klooster, Sabine van Wechem.

Alle genomineerden gebruiken beeld om een verhaal te vertellen. Dat kan documentair beeld zijn of bestaand, bewerkt of experimenteel verkregen beeld. Zij vertellen persoonlijke verhalen of visualiseren een maatschappelijk probleem en maken dat bespreekbaar.


Een van de genomineerden, Esther Hovers, verwoordde het als volgt: “Ik zie in de selectie fotografen voor de Harry Penningsprijs eenzelfde ontwikkeling als in mijn eigen werk. De basis is fotografisch, maar de traditionele vormen van fotografie hebben we ver achter ons gelaten. Ik vind het mooi om onderdeel uit te kunnen maken van een generatie die de ruimte krijgt met het medium te experimenteren. De nominatie erkent deze ontwikkeling en biedt een platform om op eigen wijze werk te tonen.”


Peter Cox fotografeerde de presentaties van de genomineerden:

Bebe Blanco Agterberg (1995) - Koninklijke Academie voor Beeldende Kunsten, Den Haag

Fotograaf Bebe Blanco Agterberg onderzoekt de rol van geschiedenis en de betrouwbaarheid van beeld in het post-truth-tijdperk. De projecten die ze maakt hebben te maken met de relatie tussen de politiek, de samenleving en de media. Haar visuele strategie is gebaseerd op wat ze ziet in de media en Agterberg is met name geïnteresseerd in datgene wat gemanipuleerd is.

A mal tiempo, buena cara reflecteert op de transitieperiode in Spanje van dictatuur naar democratie nadat dictator Francisco Franco overleed in 1975. Destijds leek het het beste om over alles te zwijgen om zo met een schone lei te beginnen. Niemand werd verantwoordelijk gehouden voor misdaden die ze hadden gepleegd, feiten werden aangepast en nieuwe waarheden werden gepresenteerd door de overheid. Zo ontstond er langzaam een nieuwe historische waarheid.


Wiosna van Bon (1992) - Koninklijke Academie voor Beeldende Kunsten, Den Haag


“Mijn werk gaat over ethiek en in mijn beelden staat de mens altijd centraal. Ik heb een grote interesse in psychologie en ik richt me op maatschappelijke thema’s als eenzaamheid, (on)macht, gedrag en identiteit. Mijn projecten gaan over zwakkere groepen in de samenleving die ondanks alles weten te volharden. Mijn jeugd heeft een grote invloed op het werk dat ik maak als fotograaf. In mijn documentaire projecten combineer ik interviews met portretten, interieurs en landschappen.” Momenteel maakt Van Bon series over het verlies van een ouder die zelfmoord pleegde, dakloze jongeren en medische fouten.

Family Stranger is een fotoserie over familieleden van gedetineerden, die plotseling worden geconfronteerd met ethische vragen die hun relaties onder grote druk zetten. Net als het criminele familielid wordt ook het gezin vaak sociaal veroordeeld, met een risico op (verdere) afzondering van de samenleving.



Eliza Bordeaux (1992) - Willem de Kooning Academie, Rotterdam

Eliza Bordeaux is documentair kunstfotograaf. Ze gebruikt het medium fotografie op een onderzoekende en speelse manier om meer inzicht te krijgen in de maatschappelijke betekenis van culturele fenomenen. Zoals een zoektocht naar hoe zij zich verhouden kon tot haar Nederlandse, Molukse en Indo-Europese bloed in het grotere landelijke narratief dat in de archieven stof hapte, maar in de gemeenschappen nog dagelijks voelbaar is. Na het Nederlandse koloniale verleden in Indonesië is migratie in bredere zin haar thema.

L’atelier hétérotopie is een visueel onderzoek naar hoe een asielzoekerscentrum zich verhoudt tot het idee van de heterotopie (tussenruimte in de samenleving). Voor het onderzoek verplaatste zij haar atelier naar het asielzoekerscentrum in Rijswijk. De fotografische techniek waar zij mee experimenteert is de oude anthotypie, gebaseerd op lichtgevoelige materialen afkomstig van planten.


Laura Chen (1997) - Photography Arts - University of Westminster London

“Ik ben een Nederlandse fotografe en schrijfster, wonend in Londen. Gefascineerd door het observeren en documenteren van mijn levenservaringen, gebruik ik fotografie als katalysator voor mijn verbeelding. In mijn werk probeer ik de zichtbare sporen van het alledaagse naar voren te brengen, om aandacht te schenken aan dat wat anders onopgemerkt zou blijven.”

Laura Chen’s project Words From Dad is een experimentele verkenning van haar Nederlands-Chinese afkomst met behulp van archiefbeelden uit haar persoonlijke familiealbums en de levensverhalen van haar opa die ze nooit heeft gekend. In fotomontages vlecht ze meerdere beelden aan elkaar en vormt zo een reeks puzzel-achtige familieportretten die de fragmentatie van haar familiegeschiedenis symboliseren en waardoor de Chinese en Nederlandse cultuur versmelten tot een nieuwe identiteit.


Jasper van den Ende (1990) - Willem de Kooning Academie, Rotterdam

Jasper van den Ende is een fotograaf die optische beeldtechnieken inzet om de door mens gemaakte wereld te onderzoeken en te bevragen. In zijn werk spelen de technische begrenzingen en beperkingen van de camera een belangrijke rol. Hij gebruikt deze om onderwerpen die hem raken, waaronder klimaatverandering, wooncrisis, ongelijkheid, in beeld te brengen. Fotografie is voor hem een middel om ethische vragen te stellen over wat het betekent om vandaag de dag te leven.

De serie Exposure Value ZER0̷ bestaat voornamelijk uit overbelichte foto’s. Het werk toont uitkomsten van een fotografisch onderzoek dat Van den Ende in de lichtsteden Parijs en Londen heeft gedaan en waarmee hij nachtelijke verlichting zowel verheerlijkt als bekritiseert. Overbelichting, in feite een tekortkoming van het fotografisch medium, ingezet als vorm van expressie.

Julia Gat (1997) - Willem de Kooning Academie, Rotterdam

Julia Gat is fotograaf en filmmaker, afkomstig uit Tel Aviv en nu wonend in Marseille. Via langlopende documentaire projecten maakt ze werk over mensen. Op het snijvlak van documentaire en portret onderzoekt ze menselijke interactie in zijn puurste vorm.

“Ik laat een project zien genaamd Khamsa khamsa khamsa, dat 10 jaar fotografie en

film omvat over mijn vier jongere broers en zussen, ons dagelijks leven, waarnemingen van intimiteit en vrijheid binnen het gezinsleven, vooral in de context van opgroeien met thuisonderwijs.” Meestal is het een van de ouders die het opgroeien vastlegt. Maar in dit geval is het de beschermende oudere zus, zowel deelnemer als waarnemer van deze kinderwereld, die ernaar streeft om die tussenmomenten te omarmen.

Esther Hovers (1991) - Koninklijke Academie voor Beeldende Kunsten, Den Haag

Esther Hovers onderzoekt hoe macht, politiek en controle tot uiting komen in de vormgeving van de openbare ruimte. Haar werk gaat over de invloed van digitale media en A.I. op onze levens.

“Ik laat een serie werken zien die gaat over het ‘Recht om vergeten te worden’. Dit is een Europees recht rond data privacy, dat echt deze naam draagt. Ik reproduceer een ‘gegoogled’ portret van de eerste man die succesvol aanspraak maakte op zijn recht om vergeten te worden. Hij claimde dit recht in een rechtszaak tegen Google in het Europees Gerechtshof. Zijn overwinning bleek erg onvergetelijk. Voor dit project leg ik mij toe op (fotografische) reproductie als metafoor voor de manier waarop beeld op internet rond blijft dwalen.”

Rick van der Klooster (1995) - St. Joost School of Art & Design, Bred

Fotograaf Rick van der Klooster houdt zich bezig met thema’s als vergankelijkheid en onzekerheid. Het leven is door corona, oorlog, klimaatcrisis en wooncrisis voor jonge mensen die een zelfstandig bestaan willen opbouwen onzeker geworden.

Dat onbestemde gevoel onderzocht hij in de poëtische serie The Day the Birds stopped Singing. Hij fotografeerde (in zwart-wit) leeftijdgenoten en combineerde die beelden met foto’s van stadsvogels die in stadsparken samen komen. De vogels staan symbool voor zijn generatie. “De wereld ligt voor ons open, maar wat heb je aan vleugels als je nergens kunt landen?” Maar het project toont ook hoop, uitgebeeld in de vorm van zonnestralen, vogels in de boomtoppen en de band tussen de jonge mensen en hun natuurlijke omgeving.

Sabine van Wechem (1983) - Fotoacademie, Amsterdam

Door langlopende documentaire projecten onderzoekt Sabine van Wechem hoe mensen leven in een fysiek of sociaal afgesloten omgeving en tegelijkertijd een vorm van vrijheid creëren. Hoe mensen onder bepaalde omstandigheden bewegen en hun weg vinden ondanks verwachtingen, sociale context of de plek waar ze geboren zijn. In haar werk richt ze zich op intimiteit, de dagelijkse emotie, openheid en de relaties tot anderen.

In Fica Suave portretteert ze het dagelijkse leven van Thay, een jong meisje dat samen met haar familie opgroeit en volwassen wordt in Vila Cruzeiro, een van de gevaarlijkste favela's van Rio de Janeiro. Er heerst een sterk gemeenschapsgevoel en het leven speelt zich vooral af in de beperkte ruimte van de eigen straat, in het doolhof van steegjes en in de huiskamers. Thay bruist van levensvreugde en ontwikkelt haar identiteit

In 2007 werd de Harry Penningsprijs uitgereikt aan Renée van Trier, in 2009 aan Wytske van Keulen, in 2011 aan Awoiska van der Molen, in 2015 aan Maroesjka Lavigne en in 2019 aan Marwan Bassiouni.


De groepsexpositie is van 6 mei t/m 24 juni te zien bij Pennings Foundation. Bezoekers van de expositie kunnen hun stem uitbrengen voor de publieksprijs. Tijdens de prijsuitreiking op zaterdag 10 juni zal de jury de algemeen winnaar bekendmaken. Ook wordt dan de winnaar van de publieksprijs bekend gemaakt.

Irma Van bommel

Pennings Foundation: HP Prize 2023 finalists

Harry Penningsprijs 2023

Groepsexpositie

Khamsa khamsa khamsa is nominated for the Harry Pennings Prize 2023. Together with 8 other nominees there will be a group exhibition from May 6 till June 24. The award ceremony will take place on June 10. Please register if you would like to join the award ceremony on June 10 (16:00 – 18:00)

About the prize 

In 2023, Pennings Foundation will exist for 5 years! We want to celebrate this with the presentation of the 6th Harry Pennings Prize. Gallery Pennings created the prize in 2007 partly in memory of its founder, and partly to give starting photographers a chance to distinguish themselves and present themselves in the gallery. Previously awarded to: Renée van Trier (2007), Wytske van Keulen (2009), Awoiska van der Molen (2011), Maroesjka Lavigne (2015) and Marwan Bassiouni (2019).


AFRIYELBA: Photosa 2 : elles étaient 6 femmes venues de 4 pays à présenter leurs œuvres.

Le festival photographique Photosa s’est déroulée à Ouagadougou du 16 au 19 mars 2023. Les œuvres de 16 photographes de 8 pays ont été exposés à cette occasion. On compte parmi ces artistes 6 femmes venues d’Allemagne, de la France du Mali et du Burkina Faso. Il s’agit de Chiara Wettmann, Gaëlle Delort, Julia GAT, Delphine Blast, Soum Eveline Nafissatou Bonkoungou et Kani Sissoko. Allons à la découverte des 4 photographes qui étaient présentes et les thèmes sur lesquels elles ont exposé à l’occasion de la deuxième édition de la biennale photographique de Ouagadougou.

Soum Eveline Nafissatou Bonkoungou, photographe burkinabè.

Soum Eveline Nafissatou Bonkoungou a exposé sa série photographique intitulée  »Zirk ».

Soum Eveline Bonkoungou est une jeune photographe burkinabè né en 1992. Après ses études scolaires et une formation en secrétariat de direction, elle travaille pendant 3 ans comme secrétaire à la Société nationale burkinabè d’électricité (SONABEL). Elle qui a toujours été passionnée de photographie décide par la suite de se reconvertir dans la photographie évènementielle. Deux ans après sa reconversion, Soum fait la rencontre de Adrien Bitibaly et découvre la photographie artistique. Elle prend part à la première formation du programme de mentorat, ce qui lui permet de créer sa première série photographique intitulée  »Zirk ». C’est avec cette série que la jeune photographe a participé à sa première exposition professionnelle à Photosa 2.

Selon les explications de Soum Eveline, Zirk est une forme de méditation islamique dans laquelle des phrases ou des prières sont chantées à plusieurs reprises afin de se souvenir de Dieu. Le Zirk qui dans l’islam soufi permet au croyant de se souvenir de Dieu et l’adorer y joue un rôle central. Elle a choisi d’aborder ce thème pour répondre à un certain nombre de questionnements personnels. << Mes parents ont été ceux qui ont décidé de ma pratique religieuse. A l’adolescence je me suis rendu compte que je suivais mes parents et non mes propres convictions. Je ne sentais aucune connexion divine>> a-t-elle confié. Elle se pose des questions sur le choix de religion fait par les parents pour les enfants dès la naissance. << La religion islamique reste pour moi ombre et lumière. Dans mon travail j’ai commencé par photographier les musulmans dans les mosquées. J’ai terminé par les lieux de méditation chez les soufis qui sont souple dans la croyance religieuse>> a-t-elle ajouté.

La deuxième édition du festival Photosa a été un rendez vous qui a marqué Soum Eveline Bonkoungou parce qu’elle a pu pour la première de sa carrière présenter une série photographique. Elle y a également fait de belles rencontres. << Le festival a été pour moi une réussite, parce qu’elle m’a permis de présenter ma première série photographique et également de rencontrer d’autres artistes nationaux et internationaux>> a-t-elle fait savoir.

Elle compte poursuivre son travail de recherche et promet de belle surprise très bientôt.

 

Chiara Wettmann, photographe allemande.

Chiara Wettmann a exposé sur le thème de l’apatridie.

Chiara Wettmann est une photographe allemande âgée de 30 ans. Elle est phographe de portrait et de documentaire, diplômé de l’Ostkreuzschule für Fotografie de Berlin et travaille entre l’Allemagne et Le Liban. Ces thèmes de prédilection sont la géopolitique et le social. Sa dernière œuvre intitulée  »stateless » et produite au Liban et en Syrie entre 2021 et 2022 a été finaliste du World report award 2022. C’est cette œuvre que Chiara a présenté à la deuxième édition de Photosa. <<Ce travail porte sur les apatrides en Liban et en Syrie. Ils sont privés de droits fondamentaux. Il s’agit de libanais non enregistrés qui transmettent leur apatridie à leurs enfants, des palestiniens dont les familles vivent au Liban depuis des générations et qui n’obtiennent pas la citoyenneté. Ou encore des réfugiés de Syrie et d’Irak qui ont perdu leur citoyenneté à cause des guerres dans leurs pays>> a-t-elle expliqué. La deuxième édition du festival photosa est une belle expérience pour la photographe allemande. << Faire partie de Photosa 2 a été incroyable et agréable. La motivation et le dévouement dont tout le monde a fait preuve ont fait de ce festival un succès total. Le choix des artistes et de leur travail était pertinent et le lieu et la présentation des œuvres était vraiment superbes>> a-t-elle laissé entendre. Au delà du festival, elle a apprécié les personnes qui y ont travaillé. <<J’ai surtout fait la connaissance de de personnes formidables avec qui j’ai pu non seulement m’amuser mais aussi partager des moments agréables.Et c’est ce qui est beau chez Photosa. Il ne s’agit pas seulement pas seulement d’art mais plus d’échanges et de travailler ensemble à un objectif. Personnellement j’ai trouvé cela très réussi et je remercie tout le monde pour cela>>.

Chiara Wettmann continue de travailler sur le projet  »Stateless ». Elle s’est rendu à Abidjan juste après Photosa et ce pour deux mois à cet effet. Elle se rendra ensuite au Bangladesh à la fin de l’année toujours pour traiter du sujet de l’apatridie.

 

Gaëlle Delort, photographe française.

Gaëlle Delort expliquant ses œuvres aux coutumiers présents au festival.

Gaëlle est diplômé de l’école de photographie d’Arles en France. Avant d’en arriver là, elle a eu un parcours assez atypique. Après un passage à l’école d’art avec un accent particulier sur la photographie, elle a effectué des voyages et une formation plus technique en photographie argentique. Elle a également travaillé plusieurs années en médiation culturelle pour des projets d’autres artistes dans le domaine du spectacle vivant. Elle décide en 2018 de reprendre son projet de photographie et sa formation à l’école de photographie d’Arles qui aboutira à un master en 2022.

A Photosa, Gaëlle Delort a proposé le projet intitulé  »Krast ».Selon l’artiste, ce terme très particulier est utilisé par les scientifiques qui s’intéressent aux formes des reliefs de la terre. Il désigne les régions principalement composées de roches calcaires que l’eau a dégradées, érodées sur une échelle de temps très longue. Les paysages du karst sont donc caractérisés par un sous sol creusé de nombreuses cavités, notamment des gouffres, des grottes, des galeries souterraines.<<Je me suis intéressée tout particulièrement à ces formations géologiques de l’endroit où je vis désormais, le causse Méjean. J’aime bien dire que ce travail est une infiltration photographique, car il suit les parcours anciens de l’eau dans les sols. Ces espaces souterrains présentent des entrées en surface sous forme de gouffres, qu’on appelle ici  »avens ». Il se trouve que les humains ont commencé à les explorer de manière assez méthodique au XIXème siècle, à la même époque où est inventé la photographie. J’ai donc eu envie, en découvrant ce passage très particulier et cette histoire, de photographier ces entrées du monde souterrain où la lumière disparaît, et où l’eau circule sans qu’on puisse le voir>> a-t-elle expliqué.

Gaëlle Delort confie avoir vécu une aventure humaine et photographique exceptionnellle à l’occasion de Photosa. << Il me semble que la photographie et l’art s’enseignent se partagent avant tout pas les rencontres. Nous étions 16 artistes à présenter nos travaux et avons appris les uns des autres ainsi que des visiteurs qui sont venus découvrir les œuvres>> a-t-elle laissé entendre. Elle apprécie également les débats menés tout au long du festival sur des questions qu’elle juge essentielles. Quelle est la différence entre une photographie et une image, ou qu’est ce que la photographie d’art ? <<Les artistes ne sont pas des personnes différentes des autres.Il me semble que être auteur photographe c’est choisir de partager son regard sur notre monde. La richesse des regards présentés à cette deuxième édition de Photosa est précieuse>> foi de Gaëlle Delort.

Elle poursuit les prises de vue pour la série photographique  »Karst », sous d’autres aspects. <<Je compte maintenant descendre sous terre avec un appareil pour y photographier les formes et couleurs qui s’y trouvent>> a-t-elle laissé entendre. Le projet continue d’être présenté en France et l’artiste espère le faire également dans d’autres pays. Elle ambitionne mettre en place un laboratoire photographique là où elle vie, afin de partager sa pratique avec les habitants. Elle espère être présente au Burkina Faso dans deux ans pour la troisième édition de Photosa.

 

Kani Sissoko, photographe malienne.

La série photographique exposée par Kani Sissoko s’intitule  »’Quand les murs parlent ».

Kani Sissoko est une photographe malienne née à Bamako en 1988. Elle est diplômée de l’institut national des arts du Mali. Elle a découvert la photographie d’art lors d’un stage au musée national du Mali et depuis elle a réalisé 4 séries photographiques. Elle y aborde les faits de la société dans laquelle elle vit. Elle a également travaillé comme photographe reporter pour les ONG Malifolkcenter, ZANBAL et Kilabo. Elle a exposé lors des rencontres de Bamako off, la quinzaine de la photographie du Bénin, le festival des femmes de Houlgate en France ou encore au festival panafricain de la photographie d’art d’Abidjan.

Lors de la deuxième édition du festival Photosa, Kani a exposé la série photographique  »Quand les murs parlent ». L’artiste dénonce les conditions difficiles que vivent les épouses, réduites au silence par le poids de l’éducation qui a fait de l’époux un Dieu sur terre. <<On parle d’émancipation de la femme, son autonomisation, les violences qu’elle subit mais on ne remonte pas généralement à la source du problème. Dès le bas âge on inculque religieusement à la femme que son mari est son deuxième Dieux et que son salut et la réussite de ses enfants dépendent du degré de soumission et de d’obéissance qu’elle aura envers son homme. La femme est souvent l’objet d’une longue liste d’actes et de pratiques aussi insupportables qu’inacceptables et elle n’a que les murs de sa demeure comme véritable témoins. Ces murs sont aussi un fidèle confident car elle ne risque pas d’être rejetée ou jugée>> a-t-elle expliqué. Elle souhaite à travers cette série appréhender la question à la source en touchant du doigt le système de pensée dans nos sociétés.

Photosa 2 a été une belle expérience pour Kani Sissoko et elle espère être présente à la troisième édition du festival qui aura lieu en 2025.

Nous souhaitons plein succès à ces photographes qui ont apporté leur contribution à la réussite de la deuxième édition du festival Photosa. Rendez vous est pris dans deux ans pour la troisième édition de l’évènement à Ouagadougou.

Wend Kouni 

FishEye: Biennale photographique de Ouagadougou

Née en 2021 sous l’impulsion du photographe burkinabè Adrien Bitibaly et du Cercle des Photographes du Burkina Faso, la biennale photographique de Ouagadougou, PHOTOSA, se déroule du 16 au 20 mars 2023.

Pour l’occasion, seize photographes verront leurs œuvres exposées dans les cours familiales, dans l’espace public autour du cinéma de Wemtenga et dans les rues adjacentes. Les familles accueillantes seront, comme lors de la première édition, étroitement associées à l’organisation. Des photographies leur seront gracieusement offertes pour qu’elles fassent désormais partie de leur espace. Chaque famille participera à l’organisation de l’exposition et du vernissage, elle invitera son voisinage, ses ami(e)s et parents. Les artistes qui auront fait le déplacement pour l’évènement feront un travail pédagogique avec les familles qui accueillent leur œuvre, afin de leur présenter leur travail et leur démarche artistique.

Avec les travaux de Kani Sissoko, Julia Gat, Adrien Bitibaly, Antoine Tempé, Issa Zoné, David Pace, Philippe et Jacques, Gaëlle Delort, Massow, Nicolas Derné, Soum Éveline Bonkoungou, Chiara Wettman, Boureima Regtoumda, Delphine Blast et Nyaba Léon Ouédraog.

Art Media Agency: The French Ployptych Prize announces its winners

Organised by the Centre photographique Marseille (CPM), the Polyptych Prize announced its winners on 26 January 2023. Three artists using the photographic medium won: Julia Gat, Andréa Graziosi and the duo Jeanne and Moreau.

The prize is organised on the occasion of the Polyptych Salon, the fourth edition of which was held from 26 August to 10 September 2022, bringing together the galleries Sit Down, Miranda, Binome, Françoise Besson, Drawing Room and Parallax. Among the eleven local Marseille artists presented, the three winners were selected by a jury. It was notably composed of Pascal Beausse, head of the photographic collections of the Cnap and Florence Bourgeois, director of Paris Photo.

Julia Gat’s quasi-documentary photographic work was also exhibited at the Rencontres d’Arles in 2022. Andréa Graziosi explores the relationship to the cult perpetuated by the inhabitants of the Barbagia region in Sardinia, where he is originally from. Jeanne and Moreau, an artist couple, chronicle their relationship through a series of still lifes and staged interior shots.

An exhibition is on show from 28 January to 25 February at the Sit Down Gallery, Paris, showcasing their work. The winners will also receive a production grant from CPM partner Studio AZA.

Diotima Schuck

OKV: Mirror of Self

SPIEGEL VAN HET ZELF - LATEN WE BRUSSEL LATEN TRILLEN OP HET RITME VAN DE FOTOGRAFIE!

PhotoBrussels Festival, telt in de 7e editie: 32 locaties en 200 kunstenaars waar u van Fotografie kunt genieten (dus niet uitsluitend bij mede-organisator Hangar). 

Opgericht in 2016 op initiatief van Hangar, wil PhotoBrussels Festival gedurende één maand alle liefhebbers, spelers en professionals van de hedendaagse fotografie samenbrengen. PhotoBrussels Festival dient ook als uitwisselingsplatform om ideeën te genereren en te confronteren. Het festival biedt een programma van tentoonstellingen, workshops, conferenties en rondleidingen. 

Na In the Shadow of trees in 2021, is Mirror of self de zevende thematische tentoonstelling georganiseerd door Hangar in het kader van het PhotoBrussels Festival. 

De tentoonstelling bevat werken van geselecteerde kunstenaars (17) en winnaars van de project oproep (6). 

23 fotografen buigen zich over het zelfportret, 8 zijn jonger dan 30 jaar. 

Wat is de plaats van het zelfportret in de hedendaagse fotografie? Wat is de waarde van een zelfportret in tijden van selfies? Via verschillende projecten en artistieke benaderingen stelt Mirror of self de voorstelling van zichzelf in vraag, een zoektocht naar identiteit in relatie met zijn omgeving, met anderen en met zichzelf. 

Geselecteerde fotografen: 
Romy Berger - Elina Brotherus - Gabriel Dia - Omar Victor Diop - Julia Gat - Liu Haohui - Laura Hospes - Barbara Iweins - Mari Katayama - Tarrah Krajnak - Auriane Kolodziej - Tomasz Machcinski  - Sanja Marušić - Bruno Oliveira - Paola Paredes - Louka Perderizet - Kourtney Roy - C. Rose Smith - Annegret Soltau - The Dazzled Project - Jeong Yunsoon - Karolina Wojtas - Dawn Woolley 

Sanja Marušić

OUT: Mirror of Self

Après In the Shadow of Trees en 2021, Mirror of Self est la 7ème exposition thématique créée par Hangar dans le cadre de PhotoBrussels Festival. L’exposition est à la fois constituée d’artistes sélectionnés (17 d’entre eux) et de lauréats d’un appel à projets (6 d’entre eux).

Où en est l’autoportrait dans le monde de la photographie contemporaine ? A l'ère des Selfies, que représente encore la pratique artistique de l’autoportrait ? A travers des projets et approches artistiques variés, Mirror of Self interroge sur la représentation de soi, que ce soit dans une quête d’identité, un rapport à son environnement, aux autres ou à soi-même.

23 artistes se donnent à voir au Hangar. Parmi eux, 8 ont moins de 30 ans. La nouvelle génération n’a pas dit son dernier mot en la matière. Aux historiens de l’art du futur, la pratique de l’autoportrait au 21è siècle sera plus que jamais un témoignage d’une époque et le miroir d’une société en profonde mutation. Aujourd’hui, en spectateur de ces projets, nous nous retrouverons parfois face à nous-mêmes et à nos questionnements intérieurs. Mirror of Self prendra alors tout son sens.

Artistes participants :

Romy Berger - Elina Brotherus - Gabriel Dia - Omar Victor Diop - Julia Gat – Laura Hospes - Barbara Iweins - Yunsoon Jeong - Mari Katayama - Auriane Kolodziej- Tarrah Krajnak - Haohui Liu - Tomasz Machcinski - Sanja Marušić - Bruno Oliveira - Paola Paredes - Louka Perderizet - Kourtney Roy - C. Rose Smith - Annegret Soltau - The Dazzled Project – Karolina Wojtas - Dawn Woolley

Un exposition curatée par Hangar

FishEye: Prix Polyptyque : récits photographiques entre errances et queerness

Jusqu’au 25 février, découvrez les lauréat·es du Prix Polyptyque, visant à mettre à l’honneur la scène photographique marseillaise. Julia Gat, Andrea Graziosi et le duo Jeanne et Moreau remportent cette édition, chacun·e exprimant un rapport aux identités et aux cultures du Sud, traversées de mysticisme, queerness et récits intimes.

Fondé en 2018, le Prix Polyptyque entend témoigner de la richesse de la scène photographique marseillaise et de la Région Sud. Organisé par le Centre Photographique de Marseille à l’occasion du salon éponyme, ce prix sonde les tendances visuelles actuelles et révèlent des langages artistiques novateurs, riches et ouverts sur le monde. Par le choix de ses artistes, Polyptyque donne libre cours à des visions du monde queers, défiant les normes et poussant le médium dans ses retranchements. L’été dernier, ce sont onze artistes locaux qui ont été exposé·es à Marseille. Et parmi elleux, trois lauréat·es ont été désigné·es : Julia Gat, Andrea Graziosi et le duo Jeanne et Moreau. Des artistes dont les œuvres sont désormais accrochées à la galerie Sit Down à Paris, partenaire de cette cinquième édition.

Chacun·e de ces photographes exprime à sa manière une relation intime, charnelle et politique avec le sud, tantôt par le récit des diasporas et des errances, tantôt par le mysticisme et les histoires familiales. Ainsi, Julia Gat crée une narration photographique à travers des images de son quotidien. Les paysages méditerranéens croisent les membres de sa famille et accompagnent ce récit autobiographique subtil, témoignage d’un passage entre enfance et âge adulte.  Andrea Graziosi, quant à lui, explore la Sardaigne profonde à travers ses rituels ancestraux et ses mystères. Dans Animas, il tire le portrait des masques traditionnels d’animaux utilisés par les habitant·es de la Barbagia lors d’anciens cultes à la croisée de l’humain et de ce que la nature a de plus brutal.

Jeanne et Moreau : archive d’une histoire d’amour

Outre les travaux de Julia Gat et d’Andrea Graziosi, l’exposition nous plonge dans l’univers captivant de Jeanne et Moreau, qui donnent libre cours à leurs identités, et à une relation vécue à distance, entre moult errances et bouquets de fleurs. Dans Will you be angry at me if I keep bleeding each time, le couple de photographes sonde leur expérience de la queerness en replongeant dans leur propre histoire d’amour. Un travail accompagnant leur couple en temps réel depuis 2018, et questionnant le rapport qu’iels entretiennent aux technologies numériques, à la photographie et au contexte de transmission et de production des images. En fouillant dans cette banque de photographies communes, tous·tes deux s’interrogent sur les liens qui rendent l’intime politique et abordent l’épineux sujet de la place des artistes queers dans les arts. Mais ce projet au long cours se lit aussi comme une quête de place dans le monde après que l’explosion du port de Beyrouth en 2020 a ravagé leur maison. Sans domicile fixe, iels commencent à immortaliser les bouquets de fleurs improvisés qui ornent leurs espaces de vie éphémères. Des compositions évoquant à la fois des memento mori et des métronomes rappelant leur permanence dans un lieu. Un album photographique réunissant l’archive d’un amour, mais aussi celle d’une pérégrination, d’une errance faite d’instants flottants et de souvenirs sans cesse renouvelés.